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domingo, 30 de setembro de 2012

De domingo agora a oito, é dia de eleição...

Por Jessier Quirino

De domingo agora a oito
É dia de eleição

É dia do pleiteante
Do fundo do coração
Perguntar: o que desejas?
A quem tem de louça um caco
De terra só tem nas unhas
E mora de inquilino
Numa casa de botão

De domingo agora a oito
É dia "arreganha-cofre"
É de ajudar os que sofrem
É dia do estende a mão
E se agarrar com farrapos
De mastigar vinte sapos
E não ter indigestão
É dia de expor na fala
Que bem conhece o riscado
Ninguém come mais insosso
Ninguém bebe mais salgado

De domingo agora a oito
Não relampeja e nem chove
É o dia que nos comove
É o grande dia "D"
Agora, o dia "fudê"
Vai ser de domingo à nove

Composição: Jessier Quirino

Doente, Fujimori vai pedir perdão ao presidente do Peru

Peru

O ex-presidente peruano Alberto Fujimori, preso por corrupção e violações de direitos humanos, está mal de saúde por causa de um câncer oral e pedirá perdão humanitário ao presidente Ollanta Humala, disse sua filha nesta sexta-feira.
O perdão humanitário, que pode ser concedido após diversos exames médicos e judiciais, permitiria que Humala obtivesse apoio parlamentar do partido direitista de Fujimori, solidificando a margem de manobra do governista Gana Perú.
Mas o perdão irritaria muitos peruanos de esquerda, que passaram anos tentando derrubar Fujimori e, depois da sua renúncia, lutando para colocá-lo na cadeia. Eles se lembram de Humala como um jovem oficial do Exército que se contrapunha ao autoritário presidente e exigia publicamente sua renúncia.
Alguns céticos dizem que o perdão pode ter abrangentes implicações políticas, inclusive levando o Congresso a aprovar uma reforma constitucional que permita à ambiciosa primeira-dama Nadine Herrera disputar a presidência em 2016, quando Humala não pode concorrer à reeleição.

Fujimori foi presidente entre 1990 e 2000, quando se refugiou no Japão. Em 2007, ele foi extraditado do Chile para o Peru, onde mais tarde foi sentenciado numa série de julgamentos a 25 anos de prisão por apropriação de recursos públicos e formação de esquadrões da morte para reprimir insurgentes.
Na segunda-feira, a Corte Interamericana de Direitos Humanos determinou ao Peru que anule uma decisão tomada em julho pela sua Suprema Corte, que rebaixou os crimes cometidos pelos esquadrões da morte, algo que advogados de Fujimori esperavam usar para obter a libertação antecipada do seu cliente. A derrota imposta pelo tribunal internacional levou a família de Fujimori a dizer nesta sexta-feira que buscaria o perdão presidencial.
Fujimori, de 74 anos, tem câncer na boca e está deprimido, segundo sua família e seu advogado. Críticos dizem que prisioneiros muito mais doentes não são perdoados. Humala em alguns momentos parece disposto a conceder o perdão, embora alguns dos seus assessores claramente se oponham.
"Esperamos que haja uma mudança de atitude por parte de pessoas que falam pelo governo, e que essa solicitação seja avaliada sobre bases humanitárias, não políticas", disse a filha do ex-presidente, a deputada Keiko Fujimori, derrotada por Humala na última eleição presidencial. Ela disse que a solicitação de perdão será oficializada nos próximos dias.
Fujimori teve o mérito de domar a hiperinflação e abrir a economia peruana ao comércio e aos investimentos externos, permitindo que o país chegasse a ter uma das maiores taxas de crescimento na América Latina.
Ele também derrotou militarmente a guerrilha maoísta Sendero Luminoso, mas seu estilo autoritário e a corrupção disseminada levaram os peruanos a se voltarem contra ele, até sua fuga, em 2000.

Terry Wade

No Reuters - Via BLOG DO SARAIVA 

sábado, 29 de setembro de 2012

A direita aposta todas as suas fichas no “golpe branco”


Messias Pontes *

A nova UDN – União Democrática Nacional, albergada principalmente no PSDB, DEMO e PPS, não perde a esperança de retornar ao Palácio do Planalto. Para tanto, conta o total e irrestrito apoio da velha mídia conservadora, venal e golpista, em especial do seu núcleo, o GAFE (Globo, Abril, Folha e Estadão), que não perde tempo em arquitetar os mais diabólicos planos para desestabilizar o governo democrático e popular da presidenta Dilma Rousseff.

A frustração de não conseguir retornar ao poder central através do voto, como seria o ideal, mesmo se para tanto tenha de contar com a manipulação da opinião pública como fez quando foi para eleger Fernando Collor de Mello em 1989 e o outro Fernando, o Coisa Ruim em 1994 e principalmente em 1998 com o verdadeiro terrorismo midiático, não desanima essa direita que há séculos manda, desmanda, julga e condena quem quer. Por pouco não conseguiu derrubar o presidente Luis Inácio Lula da Silva em 2005, quando pediu o seu impeachment, não conseguindo porque o presidente da Câmara dos Deputados era Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que o arquivou.

Agora, com Lula fora do Poder, por que tanto interesse dos neo-udenistas em desconstruir a imagem do ex-presidente? O ex-metalúrgico se recupera de um câncer na laringe e já sinalizou que não pensa em se candidatar em 2014, pois vai apoiar a reeleição da sua sucessora. Com a popularidade ultrapassando os 80%, Dilma só não se reelegerá se morrer, se desistir – o que não é o caso – ou se houver uma hecatombe ou um golpe de Estado, o que é muito pouco provável, mas de todo não impossível.

Desconstruindo a imagem de Lula, o passo seguinte é atingir em cheio a da presidenta Dilma. Nesses quase 21 meses de governo, Dilma não teve trégua da velha mídia e acabou sendo por ela pautada e tendo de demitir oito ministros, a maioria sob falsas acusações como foi o caso do ministro dos Esportes Orlando Silva.

Baseada na experiência recente de Honduras e do Paraguai quando o golpe de Estado foi levado a efeito sem ter de bater às portas dos quartéis, mas contando com o beneplácito dos poderes Legislativo e Judiciário, a direita brasileira joga agora todas as suas fichas no poder Judiciário com o julgamento da Ação Penal 470 batizada de “mensalão” pela velha mídia. E, pelo andar da carruagem, tudo indica que o Supremo Tribunal Federal está sendo pautado pelo GAFE que já sabe até quem vai ser condenado e a pena de cada um. O alvo, no momento, é o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT, José Genoíno. Porém os neo-udenistas vão continuar insistindo em envolver Lula com o chamado “mensalão”.

O lixo do jornalismo brasileiro, apelidado de Veja, já deu o primeiro passo para forçar o Ministério Público a exigir do STF a interpelação de Lula. Diz o panfleto emplumado da Abril que possui uma gravação com depoimento do publicitário Marcos Valério afirmando que Lula de tudo sabia e que era o “comandante do mensalão”. Tudo armação das mais amadoras, pois não tem como apresentar essa gravação porque Valério não concede entrevista desde 2005.

Três derrotas consecutivas para a presidência da República é uma tragédia para as elites mais reacionárias, notadamente quando a derrota é para um retirante nordestino sem formação acadêmica. Agora, com a iminente derrota do ex-governador José Serra (o “Zé Bolinha de Papel) para a Prefeitura paulistana, o demotucanato se desespera ainda mais e não desiste de tentar um golpe branco antes de 2014. Afinal, Serra é o grande financiador dessa velha mídia. Só na campanha presidencial de 2010, Serra deu R$ 17,6 milhões por mês aos veículos emplumados para veicular a publicidade do governo de São Paulo.

As sessões do STF para julgar os denunciados na Ação Penal 470, batizada de “mensalão”, têm se transformado num espetáculo midiático, e com muitas surpresas, pois até a lei está sendo reinterpretada. Juristas respeitados já denunciam que a mais alta Corte de Justiça do País está se transformando num tribunal de exceção. A palavra da moda é “domínio do fato”. E isto é muito perigoso, muito temerário. A velha mídia bate palmas e dedica todos os espaços possíveis em seus noticiosos para exigir o julgamento sumário, em especial de José Dirceu e José Genoíno, e enaltecer ministro que até há pouco tempo desdenhava.

No momento, o mais eficaz antídoto é a democratização da comunicação através da lei de meios que nada mais é do que a regulamentação dos artigos 220 a 224 da Constituição da República, muito especialmente o § 5º do artigo 220 que reza que “Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”. A consciência democrática brasileira exige um novo marco regulatório para a comunicação social. Sem isto, as seis famílias que monopolizam a velha mídia vão continuar conspirando contra a democracia como fizeram em 1937, com a divulgação à exaustão do mentiroso “Plano Cohen” que levou à ditadura do Estado Novo; em 1954, quando levou o presidente Getúlio Vargas ao suicídi; em 1955 quando tentou, junto com os militares reacionários, impedir a posse do presidente Juscelino Kubitschek, e em 1964 com o golpe militar de 1º de abril.

Depois de chegar a Lula, vão tentar chegar à Dilma. E aí poderá ser o início do fim de uma Era. Não é sem razão que a velha mídia justifica e enaltece os golpes de Estado em Honduras, com a deposição do presidente Manuel Zelaya, e no Paraguaia, com a deposição do presidente Fernando Lugo. Nesses dois países foi o Judiciário que chancelou o golpe.

* Diretor de comunicação da Associação de Amizade Brasil-Cuba do Ceará, e membro do Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará e do Comitê Estadual do PCdoB.

Via O TERROR DO NORDESTE

ENDIARA RIZZO - A BELA DA SEMANA


Povoando o mundo das beldades encontra-se o poema mulher denominado Endiara. Beleza além dos nossos dizeres, criatura seleta, daquelas que fazem a diferença onde quer que esteja.

Endiara é estrela de primeira grandeza, é aquela boniteza que nos deixa seduzidos, prostrados, é o tipo de mulher que devido a perfeição, nós os mortais de tão alumbrados, a primeira reação que temos é a de ofertar-lhe nosso sorriso.

Endiara é mais que Rizzo, ela é o próprio refrigério aos nossos sentidos, dela procede a beleza que nos transporta deste mundo comum, para outro pleno de encantamento.

Endiara, é oriunda do recanto das belas, ela é provida de luz, olhá-la, é fascinar-se, é estar diante da personificação da beleza, uma beleza que hipnotiza que dilata pupilas, que nos mareja os olhos...

E este tamanho encanto, nos regala sua imagem para agraciar o panteão das belas, onde se louva e se reconhece a majestade feminina.

Estamos certos de que a beleza tem cor morena e chama-se Endiara... Princesa maior a quem nos curvamos....

E ncanto sem igual

N os seus caprichos deliciam-se os olhos alheios

D eusa de infidos predicados

I mpecável musa de beleza ímpar

A ela os vivas e as glórias

R ainha seleta referência entre as lindas

A nós o deleite em poder olhá-la


Um brinde à ela, motivo maior dos acessos desta página. Endiara Rizzo é a Bela da semana

*ENDIARA BRAGA RIZZO – 21 anos – Nova londrina Paraná – Filha de Ariovaldo Miranda Rizzo e Luzia Braga Rizzo – Endiara cursa 1° Ano de Direito na CESUMAR – Maringá.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

BEM ISSO


Editora Abril polemiza com capa de Neymar na revista Placar


Via TERRA BRASILIS

Camponeses mortos e desaparecidos no Brasil passam de mil, revela documento inédito

Ditadura matou 1.196 camponeses, mas Estado só reconhece 29. Levantamento inédito da Secretaria Nacional de Direitos Humanos será entregue à Comissão da Verdade, que investiga crimes cometidos pelo Estado durante o regime militar
Lideranças camponesas que resistiram ao regime militar 
estão entre as vítimas não registradas da ditadura 
que devem ter morte investigada (Foto: reprodução)
Financiada pelo latifúndio, a ditadura “terceirizou” prisões, torturas, mortes e desaparecimentos forçados de camponeses que se insurgiram contra o regime e contra as péssimas condições de trabalho no campo brasileiro. O resultado disso é uma enorme dificuldade de se comprovar a responsabilidade do Estado pelos crimes: 97,6% dos camponeses mortos e desaparecidos na ditadura militar foram alijados da justiça de transição. “É uma exclusão brutal”, afirma o coordenador do Projeto Memória e Verdade da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência, Gilney Viana, autor de estudo inédito sobre o tema.
O estudo revela que pelo menos 1.196 camponeses e apoiadores foram mortos ou desaparecidos do período pré-ditadura ao final da transição democrática (1961-1988). Entretanto, os familiares de apenas 51 dessas vítimas requereram reparações à Comissão de Anistia. E, destes, somente os de 29 tiveram seus direitos reconhecidos. Justamente os dos 29 que, além de camponeses, exerceram uma militância político-partidária forte, o que foi determinante para que fossem reconhecidos como anistiados. “Os camponeses também têm direito à memória, à verdade e à reparação”, defende Viana.
Segundo ele, dentre os 1.196 mortos e desaparecidos no campo, o estudo conseguiu reunir informações sobre 602 novos casos excluídos da chamada justiça de transição, suficientes para caracterizá-los como “graves atentados aos direitos humanos”. Esta caracterização é condição primordial para que sejam investigados pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
De acordo com Gilney, o objetivo é alterar o quadro atual e permitir que essas vítimas usufruam dos mesmos direitos dos militantes urbanos, estabelecidos pela Lei 9.140, de 4/12/1995, que reconheceu como mortos 136 desaparecidos e criou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), com mandato para reconhecer outros casos e promover reparações aos familiares que assim o requererem.
As novas vítimas que poderão entrar para a lista oficial de mortos e desaparecidos políticos do país são 75 sindicalistas, 14 advogados, sete religiosos, 463 lideranças de lutas coletivas e 43 trabalhadores que tombaram em conflitos individuais. “Os dados revelam a ponta de um iceberg de um conjunto bem amplo de perseguidos políticos pela ditadura militar até agora pouco estudado”, acrescenta Viana.

Terceirização dos crimes

Destes 602 casos, em apenas 25% é possível comprovar a efetivação de inquérito policial e, somente em 5%, desfecho judicial. Ainda assim, o estudo conseguiu comprovar a ação direta de agentes de estado em 131 casos, o que facilita o reconhecimento deles como vítimas da ditadura. O problema é que em 471, ou 85% dos casos, as evidências apontam para o fato de que os crimes foram cometidos por agentes privados, ainda que sob a anuência dos representantes da ditadura.
“O Estado se omitiu, acobertou e terceirizou a repressão política e social no campo, executada por jagunços, pistoleiros, capangas e capatazes, a serviço de alguns fazendeiros, madeireiros, empresas rurais, grileiros e senhores de engenhos, castanhais e seringais. Esta hipótese explicativa principal é compatível com o papel importante que a classe dos latifundiários, fazendeiros, senhores de engenho, castanhais e seringais tiveram no golpe, na sustentação da ditadura e na coligação de forças políticas que fizeram a transição”, diz o estudo.
Apesar da dificuldade, Viana avalia que a CNV tem poderes para incluí-los no escopo de investigados. Segundo ele, o Art. 1º da Resolução nº 2, de 20/8, define que caberá ao órgão “examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas (…) por agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado”. “Isso incluiu os crimes realizados pelos agentes do latifúndio em concurso com os da ditadura”, observa.

Comissão Camponesa

Embora o estudo da SDH tenha sido concluído, as mortes e desaparecimentos dos demais camponeses já identificados pelo órgão continuarão sendo apuradas, agora pela Comissão Camponesa pela Anistia, Memória, Verdade e Justiça, criada durante o Encontro Unitário, que reuniu, em agosto deste ano, em Brasília, 37 entidades de camponeses, trabalhadores e militantes dos direitos humanos.
No documento final do encontro, as entidades assumiram o compromisso de “lutar pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado sobre a morte e desaparecimento forçado de camponeses, bem como os direitos de reparação aos seus familiares, com a criação de uma comissão camponesa pela anistia, memória, verdade e justiça para incidir nos trabalhos da Comissão Especial sobre mortos e desaparecidos políticos, visando a inclusão de todos afetados pela repressão”.
A Comissão, que conta com o apoio da SDH, já se reuniu duas vezes para definir os eixos de luta, buscando, inclusive, conhecer a experiência na reparação de camponeses pelas comissões da verdade de outros países. “Nos encontramos, por exemplo, com o ativista Eduardo Gonzalez, que foi membro da Comissão da Verdade do Peru, onde muitos camponeses foram reconhecidos como vítimas da ditadura”, conta Viana.
A Comissão Camponesa já se reuniu também com membros da CNV, em especial a psicanalista Maria Rita Kehl, responsável pelo grupo de investigação dos crimes cometidos pela ditadura contra os camponeses.

Najila Passos, Carta Maior - Via Pragmatismo Político

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

É NESSA TOADA


Para refletirmos...

"Eu conheci um velho índio do Uruguai, me disse que a vida é de quem corre menos em busca do mais".

Foto: Uma outra Opinião

"Marte é único planeta adequado para colonização", diz cientista

Apesar da declaração otimista, especialistas ainda buscam meios de contornar os problemas decorrentes das viagens espaciais de longa duração.

Por Andrêi Kisliakov, na Gazeta Russa

“Nos próximos 50 anos, o principal objetivo da humanidade no espaço será Marte”, declarou presidente e construtor-geral da corporação espacial russa Enérguia, Vitáli Lopota, durante uma palestra no 7º Congresso Aeroespacial, realizado recentemente em Moscou.

Segundo Lopota, Vênus está fora de questão pois a pressão no planeta é duas vezes maior do que na Terra, além da temperatura de superfície atingir cerca de 500º C.

“Resta apenas Marte, cuja pressão atmosférica não chega a 1% da pressão da Terra”, continuou. “Também é o único planeta a possuir água em quantidade suficiente.”
Enquanto isso, os cientistas russos já estabeleceram os critérios de seleção para a tripulação de uma missão a Marte. “São fatores genéticos, clínicos e psicológicos”, conta Anatóli Potapov, cientista do Instituto de Problemas Biomédicos da Academia de Ciências da Rússia (ACR).

“Temos todas as possibilidades para elaborar um sistema de apoio biomédico a uma missão marciana”, acrescenta o cientista.

Os especialistas sugerem a criação de uma unidade médica especial no segmento russo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), utilizando a experiência do projeto Mars-500 realizado entre junho de 2010 e novembro de 2011.

“Temos 20 anos para criar a estrutura de apoio biomédico às missões orbitais e interplanetárias de longa duração”, afirma Potapov. A ideia é realizar experimentos com veículos espaciais automáticos e satélites biológicos em ambientes isolados, bem como simular a ausência de gravidade e estudar as condições extremas do Ártico, Antártida e desertos, por exemplo.

Pedras no caminho

De acordo com os cientistas do Instituto de Problemas Biomédicos da ACR, o principal desafio na preparação de missões interplanetárias é criar um sistema de suporte à vida, como produção ininterrupta de oxigênio, água, alimentos e remoção de resíduos. Os especialistas estimam um período de, pelo menos, 10 anos para a conclusão desses trabalhos.

O projeto Mars-500 forneceu informações sobre as missões espaciais tripuladas de longa duração, mas nem todas as condições foram simuladas durante o experimento.

Para ampliar o conhecimento, o primeiro diretor-adjunto do Instituto de Problemas Biomédicos, Víktor Baránov, conta que uma experiência semelhante será realizada em símios. “Testaremos os níveis de radiação nos animais”, explica o acadêmico.

Mesmo assim, os problemas decorrentes da estadia de longa duração do homem no espaço não acabam por aí. A microgravidade (ausência de peso), não simulada no Mars-500, também representa grande perigo para o organismo humano.

Pesquisas feitas nos EUA revelam que as pessoas mantidas durante longo tempo no espaço sofrem de perda de massa óssea. Um estudo com 13 astronautas que passaram seis meses a bordo da ISS mostrou que a resistência de seus esqueletos diminuiu, em média, 14% em relação aos valores anteriores ao voo espacial.

Apoio limitado

Além da questões relacionadas à saúde física, é preciso também considerar os efeitos psicológicos da viagem.

O afastamento da Terra, a longa permanência em um espaço apertado em condições de microgravidade, os problemas interpessoais, as situações imprevisíveis, o alto risco e o senso de responsabilidade pelo êxito da expedição podem afetar seriamente o estado mental e a capacidade de trabalho dos tripulantes.

Somado a tudo isso, aqueles que permanecem na Terra não conseguem ajudar muito na solução desses problemas. Apesar de o apoio psicológico aos astronautas ser ininterrupto, o sinal emitido do planeta chega com 40 minutos de atraso. Cabe lembrar, contudo.

Fonte: Portal Vermelho

Requião defende Lula e ataca 'alma escravocrata' da elite e da imprensa

Em discurso na tribuna, senador do Paraná diz que mídia e oposição não perdoam o ex-presidente por seu governo ter beneficiado os mais pobres

Por: Redação da Rede Brasil Atual

São Paulo  

Em discurso na tribuna do Senado, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) fez duros ataques ontem (25) aos setores da oposição e da imprensa que passaram as últimas semanas tentando envolver a figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os episódios do chamado “mensalão” – a partir de suposta entrevista do publicitário Marcos Valério à revista Veja.

Segundo Requião, a oposição, “sob comando da mídia”, não perdoa Lula por este ter feito um governo que privilegiou os mais pobres nem suporta a projeção internacional alcançada pelo ex-presidente. Os ataques, diz ele, revelam a “alma escravocrata” da elite e da mídia brasileiras, que teriam apostado o tempo no fracasso do governo petista.

“Lula frustrou suas apostas, fez com que ela quebrasse a cara seguidamente”, disse Requião. Assista abaixo a íntegra do discurso.

A ONU tem que mudar, afirma Evo Morales

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que as mudanças a nível internacional solicitadas pelo secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, devem começar pela própria organização mundial.
"E devem conduzir para que a ONU cumpra com os acordos que ela mesma adota, como no caso da demanda reiterada durante 20 anos consecutivos para o levantamento do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba", destacou.

Em entrevista à Prensa Latina em Nova York, o presidente boliviano disse que a ONU não pode continuar sem aplicar as decisões que adota nem ser cúmplice de "um Conselho de Insegurança nem de intervencionismos e unilateralismos".

"Aqui há 99% de países que recusam o bloqueio norte-americano contra Cuba e a ONU não aplica esse acordo devido às imposições dos Estados Unidos", assegurou o chefe de Estado boliviano.

Durante o debate presidencial iniciado na última terça-feira (25) no organismo mundial, Morales perguntou-se: "Diante dessa situação, para que serve as Nações Unidas?"

"Todos os Estados membros têm os mesmos direitos e por isso têm que ser cumpridos os acordos atingidos", insistiu, ao citar o exemplo da América Latina e de resoluções adotadas mas não executadas.

Nesse sentido, mencionou os casos das Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido e reivindicadas pela Argentina, o direito da Bolívia a contar com uma saída ao mar e o bloqueio contra Cuba.

Bases militares na América Latina

Ele acrescentou o problema das bases militares estrangeiras em território latino-americano como outro dos assuntos que o organismo deveria considerar por constituir um exemplo de intervencionismo sob o pretexto da luta contra o narcotráfico e o terrorismo.

Sustentou que o conceito de economia verde impulsionado pela máxima direção da ONU é um disfarce do capitalismo voraz para garantir o controle absoluto dos recursos naturais do planeta.

"Está claro: os países subdesenvolvidos têm que desmatar suas florestas, enquanto os industrializados cuidam das suas e, além disso, é preciso ainda pagar-lhes para que prosperem", explicou.

Fonte: Prensa Latina - Via Portal Vermelho

Direita chora e range os dentes

Avaliação do governo Dilma bate novo recorde e sobe de 59% para 62%, aponta CNI/Ibope

Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília

O governo de Dilma Rousseff teve a aprovação de 62% dos brasileiros, índice três pontos percentuais maior que o registrado na última pesquisa, divulgada em junho deste ano. O levantamento foi apresentado nesta quarta-feira (26 ) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com o Ibope, em Brasília.

Na pesquisa de junho, a avaliação do segundo ano da presidente já tinha atingido patamares ainda maiores que seus antecessores, o também petista Luiz Inácio Lula da Silva e o tucano Fernando Henrique Cardoso. Em junho, o governo de Dilma teve 59% de aprovação, contra 29% de Lula, em junho de 2004, e 35% de FHC, em maio de 1996.

Via O Esquerdopata

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MEDO

Há vários tipos de medo, medo da solidão, medo da morte, do desemprego, medo de perder um grande amor, medo da noite, da chuva, e até de assombração...

Há aqueles que tem medo da velhice, esse talvez o mais tolo de todos os medos, pois quem não envelhece, morre jovem. Outros tem medo da vida e se desfazem dela, alguns tem medo do nada, ainda há outros que tem medo de tudo. Vivemos cercados por medrosos, é unânime, cada um de nós possuímos nossos medos guardados e alimentados em nossa intimidade.

No decorrer da vida, também deixamos pra trás muitos medos, mas também conservamos muitos outros e nunca nos desvencilhamos deles.

Ser prudente não é ser medroso, é saber avaliar as conseqüências e policiar nossas ações, mas o medo desmedido, nos impede de darmos passos importantes em nossas vidas, nos tornamos limitados e presas fáceis de oportunistas que incutem em nossas mentes, medos ilusórios e desta forma nos tornamos seres dominados e sem ação.

Não podemos ter medo de mudar, não podemos ter medo de seguir nossos anseios, o medo de acreditar, de buscar novos rumos é o mais maléfico dos medos, ele nos impede de cambiarmos nossa realidade e nos deixa à mercê da monotonia e das mesmices nada convincentes e pouco sedutoras. Não podemos deixar que o medo nos escravize. As evoluções pessoais e sociais, só acontecem, quando temos a coragem de darmos os primeiros passos, enquanto tivermos medo não evoluiremos, não atingiremos nossos objetivos.

Coragem, não deixe de lutar pela materialização dos seus sonhos, a perseverança e a persistência são passos importantes para alcançarmos grandes objetivos. Desafie seus medos, a coragem te dará a liberdade.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA

Mais vítimas da ditadura poderão ter atestados de óbito alterados

O ex-procurador-geral da República, Claudio Fonteles, membro da Comissão Nacional da Verdade, confirmou nesta terça-feira (25), no Rio de Janeiro, que a decisão da mudança do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, partiu da própria instituição.

“Por unanimidade, nós deliberamos que diante de um quadro evidente de que ele foi assassinado nas dependências do Estado, pelo serviço policial da repressão, oficial na época, e embasado por provas eloquentes, nós deliberamos, para provocar o Poder Judiciário, por meio dos juízes de registros públicos, para que fosse sanada aquela gravíssima omissão. E fizesse constar que esse digno brasileiro morreu vítima da violência arbitrária”, disse.

A mudança atingirá todos os que foram mortos pela ditadura, assegurou. ”Todos. Criamos o que se chama em direito do precedente prudencial. E todos agora, podem seguir essa linha. Acho que foi um ponto altamente positivo”.

A comissão não sabe, entretanto, quantos presos políticos poderão ser beneficiados. Fonteles ressaltou que isso vai depender muito dos parentes das vítimas. “Eles sabem. É muito fácil para todos nós. Procurem a comissão, apresentem o quadro, como fez Clarice Herzog e seu filho”.

Fonteles participou da audiência pública Memória e Verdade, organizada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Rio de Janeiro (PRDC-RJ). Indagado se o médico-perito que assinou o atestado de Herzog à época, Harry Shibata, poderia ser acusado de crime de falsa perícia, esclareceu que, criminalmente, o fato prescreveu. “Tem mais de 70 anos, a prescrição conta pela metade”.

Ele declarou que o Brasil, “lamentavelmente, no direito penal, ainda é um país que estimula muito a impunidade”. Para Fonteles, crimes graves não deveriam prescrever nunca. Acrescentou que o fator idade não deve também ser elemento de diminuição de culpa, mesmo havendo prescrição. “Reitero isso fortemente. Crimes graves não podem prescrever”.

Até o momento, a comissão ouviu cerca de oito depoimentos, informou. O grande trabalho, porém, a seu ver, é a pesquisa documental. O próprio Fonteles faz com a sua equipe uma pesquisa, toda semana, no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. Na próxima quinta-feira (27), ele vai pesquisar documentos secretos de órgãos oficiais que a lei impôs o acesso ao público. “Então, eu estou trabalhando fortemente lá”.

Admitiu que a comissão já está investigando também os empresários que financiaram a ditadura. Mas não quis adiantar detalhes. “Posso dizer só isso: já temos alguns documentos para montar o quadro. Mas deixa a gente trabalhar um pouquinho mais. Nada será oculto”. Previu que haverá novidades para relatar mais para o final do ano.

Em resolução publicada na edição do Diário Oficial da União do dia 17 de setembro, a comissão decidiu apurar os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar, restringindo as investigações aos crimes cometidos por agentes públicos ou a serviço do Estado. A resolução indica, portanto, que supostos crimes atribuídos a opositores do regime ditatorial, que vigorou no Brasil de 1964 a 1985, não serão alvo de análise. De acordo com a assessoria de imprensa da comissão, a decisão atende a regras já previstas em lei e em acordos internacionais em que o Brasil é signatário.

A comissão concluiu que a queima de documentos e atas referentes ao período da ditadura pelos militares foi ilegal, oficiou a decisão ao Ministro da Defesa, Celso Amorim, para que os comandos militares se manifestem, o que não ocorreu até agora. Embora exista um crime no ato cometido, Fonteles ponderou que uma apuração de culpabilidade remeteria aos comandantes anteriores, que atuavam à época da ditadura, e não aos atuais.

Segundo ele, o grande desafio da Comissão Nacional da Verdade é criar uma linha de trabalho permanente. Ou seja, criar “um tecido protetetor da democracia, para que nunca mais venhamos a experimentar soluções do arbítrio, da ditadura, do assassínio por parte do Estado e seus agentes públicos”, disse. “Temos que manter esse tecido vivo. Senão, vira notícia de jornal”.

Fonteles insistiu que, para isso, há necessidade de se formar uma grande rede protetor da democracia no país, integrada por comissões estaduais e da sociedade civil organizada. Lamentou, nesse sentido, que o governo fluminense ainda não tenha constituído a sua Comissão da Verdade, por falta de quórum na Assembleia Legislativa (Alerj). “Eu lamento. E sou carioca e vascaíno. Eu gostaria muito que isso fosse feito aqui no Rio de Janeiro. Nós temos incentivado fortemente”. O Pará deverá anunciar a sua comissão nos próximos 30 dias, revelou. Lembrou que os membros da comissão nacional estão permanentemente dialogando nas várias unidades da Federação.

Avaliou que audiências como a realizada nesta terça-feira no Rio de Janeiro vão servir para “mais do que pontuar” as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura. “Eu insisto que todos os brasileiros internalizemos, você, eu, as gerações futuras, as gerações presentes, que a democracia é o melhor dos regimes. Que é insuportável qualquer solução arbitrária. Isto é o grande objetivo nosso”.

Afiançou que para os casos que não foram resolvidos, a Comissão Nacional da Verdade vai fazer “um esforço enorme” de tentar descobri-los, “para tentar satisfazer não só a sociedade, mas os próprios parentes”.

Agência Brasil

BRASIL ALCANÇA O SEU MENOR NÍVEL DE DESIGUALDADE DESDE 1960

O ex-presidente Lula em um comício recente, disse que o Brasil não seria o mesmo sem o PT no governo nos últimos 10 anos.

A frase foi ironizada por diversos jornalistas/colunistas. O deboche de uns e a contestação de outros, evidencia como parte da elite e dos poderosos do nosso país é incapaz de ver as mudanças que estão ocorrendo. Pior é que eles não se dão conta, ou não querem admitir, que essas mudanças estão intimamente ligadas com a forma como o governo Lula e agora o governo Dilma, enfrentam as crises econômicas (INTERNACIONAIS) que a ganância tem produzido, e implantam programas de governo na área social.

A combinação de geração de EMPREGO, melhoria da renda, fortalecimento do mercado interno e proteção da nossa indústria, contribuíram para que milhões de brasileiros deixassem a pobreza extrema. Falta muito, sem dúvida, mas, se o povo brasileiro tiver 'juízo' e der mais tempo para que essa visão de que é preciso governar priorizando os mais pobres continue em vigor, nós chegaremos mais rápido ao Brasil que queremos e temos direito.

Ipea: desigualdade nunca foi tão baixa no país

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, analisou hoje os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNADs), divulgados na última sexta-feira, e disse que o Brasil tem hoje o menor nível de desigualdade desde que as estatísticas começaram a ser documentadas, em 1960.
Neri frisou que a desigualdade ainda é alta no país, mas a queda ocorreu entre a pesquisa de 2009 e a atual.

“A queda da desigualdade aconteceu durante dez anos consecutivos, sem interrupção, o que é algo inédito. De junho de 2011 a junho de 2012, a desigualdade está caindo tanto quanto estava caindo antes, ou seja, não está desacelerando. Nos últimos 12 meses terminados em junho de 2012 a desigualdade caiu 3,2%, que é uma média muito forte”, acrescentou o presidente do Ipea.

Ele afirmou que a meta do milênio é diminuir a pobreza à metade em 25 anos, mas o Brasil fez mais que isso, reduziu mais de 50% em dez anos.

Segundo os dados do PNADs, de 2003 a 2011, 23,4 milhões de pessoas saíram da pobreza – sendo que 3,7 milhões só entre 2009 e 2011.

Via BLOG DO SARAIVA

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Atestado de óbito de Herzog dirá que ele morreu por maus-tratos

O juiz Márcio Martins Bonilha Filho, da 2ª Vara de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinou ontem (24) a retificação do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, que morreu em 1975 na capital paulista. O atestado, emitido no período da ditadura, indicava que sua morte foi  consequência de suicídio. Porém, por ordem da Justiça o atestado de óbito informará que a morte dele foi causada por maus-tratos.
O juiz determinou que, a partir de agora, passe a constar no documento a seguinte informação:  “A morte [de Herzog] decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do 2º Exército – SP (DOI-Codi)”. O DOI-Codi era a sigla conhecida do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna subordinado ao Exército, que atuava como órgão de inteligência e repressão do governo.
A retificação foi um pedido da Comissão Nacional da Verdade, representada pelo coordenador, ministro Gilson Dipp. A solicitação foi encaminhada a pedido da viúva Clarice Herzog. Na decisão, o juiz Bonillha Filho elogiou a atuação da comissão.
“[A comissão] conta com respaldo legal para exercer diversos poderes administrativos e praticar atos compatíveis com suas atribuições legais, entre as quais recomendações de ‘adoção de medidas destinadas à efetiva reconciliação nacional, promovendo a reconstrução da história’”, disse o magistrado na sua decisão.
Nascido na Croácia, Vlado Herzog passou a assinar Vladimir por considerar seu nome exótico. Naturalizado brasileiro, ele se tornou um dos destaques do movimento pela restauração da democracia no Brasil, depois do golpe militar de 1964. Era militante do Partido Comunista e sofreu torturas em São Paulo.
Em 25 de outubro, Vladimir foi encontrado morto. Segundo informações fornecidas na época, o jornalista foi localizado enforcado com o cinto que usava. Porém, a família e os amigos jamais aceitaram essa versão sobre a morte dele. Nas fotos divulgadas, o jornalista estava com as pernas dobradas e  no pescoço havia duas marcas de enforcamento, indicando estrangulamento. No período da ditadura, eram comuns as versões de morte associadas a suicídio.


Via Dag Vulpi

25 DE SETEMBRO - DIA DO RÁDIO

MEU NOME É RÁDIO - POR HELIO RIBEIRO

” Meu nome é rádio, minha mãe é dona Ciência, meu pai é Marconi.
Sou descendente longínquo do telégrafo, sou o pai da televisão.
Fisicamente sou um ser eletrônico.
Meu cérebro foi formado por válvulas, minhas artérias são fios por onde corre o sangue das palavras.
Meus pulmões são tão fortes que consigo falar com pessoas dos mais distantes pontos deste pequeno planeta chamado Terra.
Minha vitamina chama-se kilowatt. Quanto mais kilowatts me dão, mais forte eu fico e mais longe eu falo.
Hoje, graças as baterias que me alimentam eu posso simultaneamente levar informações aos contrafortes das cordilheiras, às barrancas dos rios, ao interior de veículos que trafegam no centro nervoso das grandes cidades, à beira plácida dos lagos, à cabeceira dos doentes nos hospitais, aos operários nas fábricas, aos executivos nos escritórios, aos idosos que vivem só e às crianças que só vivem.
Eu falo aos religiosos, aos ateus, às freiras, às prostitutas, aos atletas, aos torcedores, aos presos, aos carcereiros, banqueiros, devedores. Falo aos estudantes e professores…
Seja você quem for, eu chego lá, onde quer que você esteja!
Ao meu espírito resolveram chamar “ondas”.
Eu caminho invisível pelo espaço para oferecer ao povo a palavra, a palavra nossa de cada dia.
Mas estou sempre sujeito a cair em tentação e às vezes não consigo me livrar de todo mal.
Quando eu nasci, meu pai me disse que eu tinha uma missão: ajudar a fazer o mundo melhor, entrelaçando os povos de todas as partes deste planeta.
Meu nome é rádio.
Eu não envelheço, me atualizo.
Materialmente eu sou aperfeiçoado a cada dia que passa.
As grandes válvulas do meu cérebro foram substituídas por minúsculos componentes eletrônicos.
Os satélites de comunicação, gigantescos engenhos girando na órbita deste planeta, permitem hoje que eu seja mais universal, mais dinâmico e menos complicado, como meu pai Marconi queria que eu fosse.
Minha forma técnica tem sido aperfeiçoada a milhares de anos luz, mas eu acho que no todo, o meu conteúdo ainda necessita ser burilado e melhorado, e trabalhado e aperfeiçoado.
Tenho noção, mas eu já perdi a conta, do número de pessoas que eu ajudei indicando caminho, devolvendo a esperança, anulando a tristeza, conseguindo remédios, sangue, documento perdido, divulgando nascimentos e passatempos.
Mas eu não sou tão sério assim como eu posso estar parecendo.
Na verdade, um dos meus principais interesses é fazer com que as pessoas vivam mais alegres.
Por isso, passo grande parte do meu tempo ensinando as pessoas a cantar e a dançar, minha grande vontade é a de ser amigo, sempre.
O amigo que todos gostariam de ter: útil nas horas sérias, alegre nas brincadeiras e responsável… sempre!
No esporte tô sempre em cima do lance; nos dois lados da rede das bolinhas de tênis ou de voleibol, e lá vem bola, na área do futebol, jogou na cesta tô lá, nadou, pulou, saltou, pegou, virou, driblou…
Pode ser no pequeno clube da periferia ou nos grandes estádios Olímpicos.
Tenho noção de minha força política. Com uma notícia que dou, eu posso ajudar a eleger o diretor de um clube ou derrubar um presidente.
Entendo minha grande responsabilidade de agente acelerador das modificações sociais.
E morro de medo, que me transformem em um mentiroso alienador.
Sem querer ser vaidoso, eu posso até afirmar que se eu não tivesse nascido, o mundo não seria o mesmo.
Meu nome é rádio.
Eu não quero ser mal entendido.
Eu sou apenas um instrumento.
Para fazer tudo isso que eu disse que faço eu preciso de uma equipe, de seres humanos, humanos!
Que não tenham medo do trabalho, que entendam de alegria, emoções, fraternidade, que saibam sentir o pulso do campo e o coração da grande cidade.
E que tenham noção básica de tudo aquilo que fazemos é para conquistar ouvidos.
O que jamais conseguiremos, se nos esquecemos, que minha existência se deve ao número dos que me ouvem.
O rádio vale pelo volume e a qualidade dos seus ouvintes.
Eu podia fazer muito mais, mas às vezes falta dinheiro pra fazer tudo o que quero.
Eu sei que posso realizar o sonho do meu pai e mudar o mundo pra melhor.
Outro dia fiquei muito triste quando ouvi um tal de Hélio Ribeiro dizer que eu, o rádio, sou “a maior oportunidade perdida de melhorar o mundo”
Eu sou apenas o instrumento.
Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão.
Ah, com alegria, muita alegria… Se possível. ”

*Escrito para a Rádio Excelsior no Dia do Rádio em 1989.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O corpo na berlinda: Cirurgia Íntima

Por Tággidi Ribeiro -  Subvertidas

E eis que chegamos ao tempo em que há um padrão para a vagina. Não basta mais que esteja depilada, limpa e cheirosa, é necessário também que pareça uma vagina jovem, virgem (pois é), clara e magra (sim, magra). Essas vaginas-padrão vemos aos montes nos filmes pornográficos - completamente depiladas, lembram a genitália infantil, o que nos remete à questão da pedofilia, que não vou explorar nesse post. Além disso, essas vaginas-padrão nos dizem o quanto ainda somos preconceituosos, hipócritas e, claro, machistas. A vagina deve ser clara e magra, seguindo o padrão ariano. A vagina deve parecer virgem, pois a liberdade sexual feminina ainda não foi aceita e assimilada pela maioria dos homens (e, talvez, nem pelas mulheres). É evidente e essencial aqui, penso, a relação entre esses padrões e o mito da beleza e da eterna juventude.

Para alcançar a vagina perfeita, as mulheres se submetem, fora as sessões de depilação total, a clareamentos e à labioplastia. Nenhum desses 'tratamentos' é exatamente novo, mas todos estão se popularizando cada vez mais, com fins estéticos. A labioplastia é também chamada de cirurgia íntima e consiste basicamente em cortar ou inchar com gordura pequenos e/ou grandes lábios vaginais, de acordo com o 'defeito' que se julgue ter. O pós-operatório dura quase dois meses e, segundo os médicos, a cirurgia pode diminuir a sensibilidade dos lábios vaginais, o que leva à diminuição do prazer sexual.

O risco é alto mas, atendendo à demanda, por receio de ficarem sozinhas e por isso infelizes (outro mito), muitas mulheres deixam-se ao escrutínio do olhar alheio, o bisturi imaginário que as retalha constantemente nas revistas femininas, novelas, propagandas, nas ruas e dentro de casa. É certo que, se há submissão feminina aqui, há sobretudo muita pressão e muito poder masculinos, pois os homens são os donos das mídias (e também da rua). De toda forma, é difícil pensar em alguma parte do corpo feminino que não tenha sido avaliada e para a qual não haja um padrão: cabelos, olhos, pernas, barriga, joelhos, cotovelos, boca, nariz, bunda, peitos, costas, tornozelos, pés, mãos,ânus... e também nosso templo (?).

Se me permitem a divagação: penso que assim se delineia o corpo pós-contemporâneo, por excelência feminino, já que da mulher se exige a manutenção e/ou 'conquista' da juventude e beleza. Esse é o corpo torturado, o corpo retalhado, costurado e cheio de cicatrizes . Não é a guerra, entretanto, nem o trabalho, que o torturam, mas a gama virtualmente infinita de intervenções estéticas que cortam, secam, incham, serram, enxertam... transformando-o em escultura sempre passível de remendos ou mesmo de refazimento. O corpo do nosso tempo é uma mulher em pedaços, permanentemente imperfeita.

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